Fundos Imobiliários: A Seleção Profissional que Vai Muito Além de Dividendos

Método PERA

12/2/20251 min ler

Fundos imobiliários são o elo entre quem gosta de renda e quem gosta de patrimônio sólido. Mas selecionar FIIs avançados é um processo cheio de nuances, quase artesanal. Começa entendendo a gestão: gestor bom não é aquele que compra prédio bonito; é o que negocia contrato com firmeza, entende mercado local, evita vacância estrutural, sabe usar caixa e é transparente. FII com gestão ruim vira bomba-relógio, mesmo com imóvel top.

Depois vem a análise dos contratos — e aqui mora metade da inteligência do investidor: prazo médio, indexador (IPCA, IGP-M, CDI), qualidade do inquilino, multa rescisória, revisional, ocupação da região, histórico de adimplência. É tudo parte do risco real do fundo.

E aí entra a due diligence imobiliária. É avaliar o imóvel de verdade: localização, liquidez, zoneamento, idade do prédio, padrão construtivo, demanda comercial, proximidade de polos importantes. Em fundos logísticos, por exemplo, avaliar acesso a rodovias e capacidade de expansão é essencial. Já nos corporativos, olhar vacância da região e postura dos grandes locatários é chave.

No fim, fundo imobiliário é renda previsível com risco controlado. A galera que só olha dividend yield perde o coração da análise. No fim das contas, FII é metade engenharia, metade mercado — tudo baseado em tradição de quem entende tijolo de verdade.